Fracasso do sub-20 se dá por negligência da CBF, e não por falta de talentos

A seleção brasileira sub-20 é um verdadeiro fracasso. Quase que sem chances de se classificar ao Mundial da categoria por chegar à última rodada do hexagonal final do Sul-Americano do Chile ocupando a última colocação, ela é um reflexo da negligência da CBF com os jovens futebolistas do País. Talento tem de sobra, o que não existe é projeto.
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E esta conclusão não é nada difícil. Faço apenas duas perguntas. Quem é Carlos Amadeu, técnico escolhido para tocar o projeto olímpico do País? E Branco, ex-lateral de muita qualidade, mas que como dirigente nunca fez grandes coisas, tem capacidade para coordenar as seleções de base de uma nação que respira futebol? Se a Confederação Brasileira de Futebol não fosse um cabide de empregos, com escolhas absolutamente políticas e descabidas, talvez o resultado fosse um pouco melhor. Afinal, nestes cargos tão importantes estariam pessoas de qualidade comprovada, e não aventureiros.
A base é o futuro. O futebol, como um dos produtos mas valorizados do mundo, precisa dar exemplo de gestão. E saber escolher é um aspecto fundamental para o sucesso. Não adianta Branco sair do estádio sem falar com ninguém. Não adianta colocar alguém no banco de reservas que não saiba lidar com a gurizada. Isso, que me desculpe quem pensa o contrário, é básico. É inimaginável que atletas que, em seus clubes, são considerados promessas, cheguem na seleção e fracassem.
Isso se chama trabalho mal feito, que começa desde o planejamento, desde o pensar. A partir disso, se tem a chance de escolher a dedo que vai tocar o plano em frente. E as escolhas são feitas sem qualquer critério. O nome do fracasso atende por CBF. Salvo exceções, tenho a certeza essa garotada vai retornar ao Santos, ao Grêmio, ao Palmeiras e logo ali vai brilhar. Futebol nós temos. Não temos é pessoas que saibam pensar o futebol.
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